Kruger National Park.

Após conhecer a Cidade do Cabo, pegamos um voo para Nelspruit e fomos até o Kruger National Park.

O Kruger é o maior parque de preservação da África do Sul, com cerca de 20.000 km², sendo maior até que alguns países.

Chegamos no parque as 13:30 e almoçamos antes de sairmos para o primeiro safari as 15:30. Cada safari dura aproximadamente 3 horas e 30 minutos a 4 horas.

Foi uma experiência única, ver elefantes, zebras, girafas e outros animais em seu habitat e assistir ao pôr do sol, com direito a lanches e vinhos.

Ás 19:30 voltamos para o Camp Shawu, onde nos hospedamos. O Camp Shawu é um lodge privado em frente a um lago aonde vários hipopótamos ficam. Jantamos na varanda com a lua cheia até as 22 horas, quando eles desligam a iluminação do parque, ficando somente as luzes dos aposentos caso necessário.

No dia seguinte acordamos as 05 da manhã, tomamos um pequeno café da manhã e já saímos para um early safari em busca dos animais que saem cedo para caçar. Encontramos leões comendo um rinoceronte, búfalos passeando, veados, elefantes, girafas e zebras com seus filhotes.

Aproximadamente 09:30 já estávamos de volta ao lodge para então tomar um café da manhã completo. O Camp Shawu é somente uma das várias opções de acomodação dentro do Kruger, ele possui um restaurante, 5 quartos e um píer com uma pequena piscina em frente ao lago.

Além dos hipopótamos que ficam o dia inteiro no lago, diversos outros animais vão até lá para beber água. Passar tempo na espreguiçadeira e na piscina observando os animais com certeza foi uma das partes mais memoráveis da viagem. Com o binóculo conseguíamos avistar crocodilos do outro lado do lago.

O Camp Shawu oferece ótimos quartos com banheira, sua decoração é rústica e acolhedora. Além de uma varanda de frente pro lago, há uma ducha externa com água quente. A experiência de tomar banho do lado de fora vendo os animais a beira do lago foi uma sensação daquele ser o banho mais legal da vida!

Curtimos nosso tempo livre para aproveitar o lodge, ver os animais do píer, almoçamos e nos preparamos para mais um safari no fim da tarde. Os rangers que acompanham o safari são experientes e nos contam a história do parque, da natureza e dos bichos. A única parte triste foi descobrir que há máfias que invadem os parques e roubam os chifres dos rinocerontes, muitas vezes matando-os no processo.

Nesse safari no fim da tarde até anoitecer, procuramos leopardos em cima das árvores, nos locais indicados e nada. Nosso ranger continuou a busca com a lanterna e o farol do jeep até que encontramos um atrás do capim seco, camuflado; ao direcionarmos a luz nele o mesmo saiu em disparada, numa velocidade assustadora. Acredito ser bem díficil alguma presa ter tempo para reagir ou competir com a velocidade de um leopardo.

Após este safari emocionante, retornamos ao hotel em clima de despedida, já que seria nossa última noite.

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Houve um jantar maravilhoso e ficamos conversando com os outros hóspedes, os quais também nos acompanharam no safari.

Acordamos novamente as 5 da manhã para um último safari antes de partirmos, tiramos algumas fotos e então nos despedimos deste lugar lindo.

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Após o safári, tomamos o café da manhã e o nosso traslado nos levou até o aeroporto para embarcarmos com destino a Johanesburgo.

Em Johanesburgo dormimos apenas uma noite para embarcarmos no outro dia num voo cedo para São Paulo.

De volta ao Brasil, guardo lembranças maravilhosas desta viagem a África do Sul. Conheci uma cultura incrível, pessoas receptivas, locais e cenários encantadores. Espero ter outra oportunidade de retornar na África para conhecer mais deste continente exótico!

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